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Origens da Teologia Pactual Batista

Origens da Teologia Pactual Batista

As Origens da Teologia Pactual Batista

Pr. Marcus Paixão

 

CHTB Acadêmico | Trecho extraído de aula do CHTB Marcus Paixão
 

O breve ensaio que o leitor tem em mãos não é um texto acadêmico, por isso não busque por notas de rodapé ou bibliografias especializadas. Com exceção de algumas citações no corpo do texto e de algumas obras cujos títulos são citados diretamente ao longo do texto, nada mais é oferecido ao leitor. O motivo disso é que o texto se trata da transcrição de um trecho de aula do CHTB. Além disso, muitas informações são as conclusões a que eu cheguei depois de estudar o assunto. Não são afirmações definitivas, nem tampouco incontestáveis, mas podem ajudar a montar um cenário viável para a compreensão das origens da teologia pactual batista no século 17.

Os batistas são pactuais. Essa afirmação significa que os batistas têm uma teologia pactual estruturante. Os reformadores no século 16, e especialmente no século 17, estavam alinhados em uma perspectiva pactual. Isso significa que a Escritura era interpretada a partir da perspectiva dos pactos divinos. O puritanismo formulou a sistematização da teologia do pacto em um sentido muito mais minucioso. A teologia pactual está presente nos escritos puritanos, nos sermões, nos debates, em atas documentais e em correspondências pessoais.

Os batistas, como é bem sabido, são oriundos do movimento separatista puritano inglês, estando em desacordo com os grupos reformados no que diz respeito à eclesiologia. Apesar das diferenças, as raízes da teologia dos batistas são pactuais, como podem ser confirmadas numa simples verificação nas duas primeiras confissões de fé, elaboradas pelo grupo (CFB 1644 e 1689). Assim, essa repetida informação sobre os batistas que algumas pessoas vêm compartilhando de maneira tão convicta, é errônea. Afirmam que os batistas não são reformados porque não são aliancistas. Essa é uma desinformação e o leitor deve descartar de imediato. Quem sustenta algo assim é um completo ignorante sobre a perspectiva histórica da Reforma. Tal individuo não é ignorante somente em relação aos batistas (é óbvio que ele é), mas a ignorância dele é maior, pois não conhece sequer a história da Reforma, especialmente a história da teologia da Reforma, ou, se preferir uma maior delimitação, desconhece a história da teologia do pacto, pois foram inúmeros os debates que ocorreram entre pedobatistas reformados e batistas reformados sobre esse tema.

Portanto, não conhecer a teologia pactual batista, significa não conhecer profundamente a história da própria Reforma e do período puritano. Eu diria que tal pessoa é ignorante em relação à sua própria denominação. Nos últimos dez ou quinze anos, alguns presbiterianos tem assumido, no Brasil, que os batistas não são reformados ou aliancistas. Ora, os tais não conhecem sequer a história da sua igreja, que, no século 17, foi permeada por debates com os batistas sobre a teologia do pacto. Presbiterianos e congregacionais debateram com os batistas sobre a teologia da aliança. Eles eram contra a posição pactual que os batistas defendiam. Isso é fato histórico. Como iniciar qualquer diálogo sobre a teologia do pacto com alguém que não conhece os fundamentos históricos de desenvolvimento da teologia pactual? Para ser honesto, atualmente muitos presbiterianos já reconhecem que os batistas particulares do século 17 eram reformados, e até defendem os batistas dessa falácia que circula com certa frequência.

Já são inúmeros os livros publicados em português sobre a teologia batista da aliança. Temos o excelente livro do Dr. Samuel Renihan O Mistério de Cristo (O Estandarte de Cristo) em que ele realça a doutrina pactual batista. Mas se alguém quer um texto da época, do século 17, pode ler o maravilhoso volume Teologia Pactual: De Adão a Cristo (O Estandarte de Cristo), escrito pelo pastor batista Nehemiah Coxe juntamente com John Owen (este último não era batista!). A bibliografia que temos em português já preenche uma lacuna recente em nossa teologia, inclusive contando com livros contemporâneos, bem como livros de época, dos teólogos batistas do século 17.

Mas a pergunta que nos compete responder é a seguinte:  como surgiu a teologia da aliança entre os batistas? Para responder satisfatoriamente, precisamos fazer uma boa análise histórica. Quando eu estava preparando as minhas pesquisas sobre esse tema, precisei fazer uma espécie de remontagem dos fatos históricos, especialmente aqueles que remontam às origens do movimento batista particular. A cadeia de acontecimentos que formavam a identidade batista precisava ser pensada progressivamente. Assim, cada passo precisava ser analisado dentro de sua cronologia: congregacionalismo, credobatismo, imersionismo e pactualismo. Eu acho que esse é um movimento que todo historiador, ao se deparar com uma polêmica, uma espécie de fenômeno histórico, precisa fazer. Ele não vai apenas seguindo as fontes, mas fazendo a reflexão histórico-teológica que elas transmitem direta ou indiretamente. Todo historiador vai ter que montar o seu próprio quebra-cabeça.

Raízes pactuais pedobatistas

Como a teologia do pacto teve origem distinta no meio dos batistas, já que ela é uma teologia reformada abrangente? O primeiro passo é voltar um pouco no tempo, antes do surgimento dos batistas. A igreja que ficou historicamente conhecida como JLJ, que foi fundada pelo separatista Henry Jacob, deu à luz aos primeiros batistas. Esses homens que estavam na igreja JLJ já defendiam uma teologia da aliança, mas uma teologia da aliança nos moldes pedobatista. A primeira observação, portanto, consiste em afirmar que eles eram aliancistas antes de serem batistas. Antes do credobatismo, do imersionismo e do congregacionalismo, já defendiam a teologia pactual. Assim, a teologia do pacto veio antes dessas principais marcas identitárias dos batistas.

O pactualismo pedobatista era a teologia dominante desde os dias de Zwínglio, que foi um dos grandes responsáveis por essa perspectiva teológica aliancista unida ao pedobatismo. Quando a Reforma foi incorporada em Zurique, um grupo da igreja de Zwínglio o pressionou a dar passos mais largos do que os que ele já tinha dado como líder religioso suíço. Um dos passos era o credobatismo, pois entendiam que o batismo de infantes não era bíblico. Zwínglio quase seguiu adiante, chegou a cogitar a mudança, mas voltou atrás e permaneceu pedobatista. Diante disso, ele começou a estudar a relação do pedobatismo com a aliança divina. Muita gente não sabe disso, mas Zwínglio tem uma participação muito mais importante nas formulações da teologia pactual do que grandes nomes da Reforma (figuras como Calvino). Zwínglio é muito mais importante do que Calvino em relação à teologia da aliança.

Esses homens que integravam a igreja JLJ, antes de serem batistas, quando ainda eram pedobatistas, já eram aliancistas, pois compreendiam haver uma grande estrutura pactual na Bíblia. Acontece que a perspectiva pactual que eles defendiam era pedobatista. Eles são reformados, servindo a Cristo na igreja independente JLJ (essa igreja defendia um governo congregacionalista, mas ainda eram pedobatistas). Em outras palavras, eles não eram mais considerados como presbiterianos em seu governo; estavam muito mais inclinados congregacionalismo. Henry Jacob é considerado por muitos o pai das igrejas congregacionais. É por isso que alguns historiadores modernos preferem chamar os batistas (nessa época) de congregacionais credobatistas. Ainda não os denominam de batistas, porque eles consideram que essa era uma frase transicional em que a identidade batista ainda não estava completamente definida. Eu prefiro chamar esta fase de pré-batista. Esses homens realmente estavam numa fase transicional, eles ainda não eram batistas em sua plenitude de desenvolvimento (isso fica estabelecido somente com a publicação da CFB 1644), por isso eu chamo esses homens de pré-batistas.

O grupo já tinha muitas características batistas. Defendiam muitas doutrinas que os batistas mais tarde vieram realmente afirmar, inclusive como sendo doutrinas distintivas e princípios batistas universais, como o credobatismo, a separação da igreja e do Estado, a liberdade da consciência etc.  O grupo provavelmente deixou a igreja JLJ com uma visão pactual pedobatista ou discutindo sua posição pactual, mas permanecia com essa perspectiva quando a primeira igreja batista particular foi formada, em 1638.

John Spilsbery e a teologia pactual batista

 A nova igreja foi liderada por um pastor chamado John Spilsbery (foi o primeiro pastor batista reformado). Quando a igreja nasceu, em 1638, já havia algumas características batistas importantes que podiam ser notadas: eles já são congregacionais e já entendiam que a igreja precisava se autogovernar, e não se sujeitar debaixo do controle de sínodos ou do Estado. Entendiam que não havia nenhum poder superior sobre a igreja local para governá-la. Toda congregação local era uma igreja suficientemente independente e soberana em seu governo. Conforme apontado anteriormente, eles também confessavam uma teologia pactual. Finalmente, rompendo com a tradição reformada e continuando a reforma, estavam convictos do credobatismo. Este é o ponto crucial para a questão pactual batista. Eles não concordavam mais com o batismo dos bebês filhos de crentes. É provável que seus próprios filhos tenham sido batizados na primeira infância, como eles mesmos, mas esse entendimento havia mudado. Foi exatamente esse o motivo principal que os fez deixar a igreja JLJ e fundar uma nova igreja. O ponto decisivo foi a defesa do credobatismo.

 A igreja JLJ ainda permanece por algum tempo com sua posição pedobatista, mas o grupo credobatista decidiu deixar a membresia da JLJ e começar a nova congregação credobatista. A igreja por eles fundada (1638) passou a batizar somente crentes, abandonando não somente a prática, mas os fundamentos teológicos anteriores que sustentavam o batismo infantil. O dilema estava no fato deles também serem pactuais e boa parte dos fundamentos do pedobatismo descansava sobre a teologia pactual. A teologia do pacto nesse momento ainda era moldada pelas bases pedobatistas. Na verdade, era a mesma doutrina do pacto que eles professavam quando ainda estavam na igreja JLJ. Eis o dilema!

É exatamente neste ponto que precisamos refletir sobre a origem do pactualismo batista. O que emergiu primeiro na reflexão teológica dos batistas, foi o credobatismo ou o pactualismo? Embora a relação seja legitima e inegável, os batistas são credobatistas por causa da sua teologia da aliança? Ou, são aliancistas distintos por causa do seu credobatismo? Talvez essa seja a pergunta mais difícil de ser respondida em relação à teologia batista. Eles podem ter examinado sua teologia pactual e identificado as incoerências. Buscando entende-la, estudando exegeticamente a Escritura, podem ter percebido que a fé era a evidência para uma pessoa estar no Pacto da Graça, sendo, portanto, o batismo voltado apenas para as pessoas que estavam no Pacto da Graça, isto é, que criam em Jesus Cristo. Se foi assim, a teologia pactual influenciou o credobatismo, tendo sido refletida primeiro. O caminho inverso pode ter acontecido, começando pela convicção do credobatismo e partindo para um realinhamento da teologia do pacto.

A teologia do pacto para os grupos reformados majoritários no século 17, necessariamente estava associada ao batismo de bebês, pois era pressuposto que os filhos dos crentes também estavam na aliança da graça, mesmo sem fé. Eis a perspectiva pedobatista: se alguém é crente, os seus filhos estão na aliança com Deus e, se estão na aliança, eles precisam ser batizados. Os batistas, quando começaram a batizar somente crentes, trouxeram em sua bagagem uma teologia da aliança aos moldes do pedobatismo. Rapidamente começaram aperceber que havia uma desarmonia na teologia da aliança que eles trouxeram da igreja JLJ. Ou seja, os batistas criam numa teologia do pacto (e isso estava muito claro para eles), mas haviam concluído que os filhos dos crentes não estavam na aliança automaticamente, apenas pelo motivo de nascimento. Era por isso que não batizavam mais bebês, apenas crentes, porque estavam seguros que estes estavam na aliança.

 Eis o dilema: um grupo credobatista com uma teologia pactual com estruturação pedobatista. Alguma coisa estava fora do lugar. Considerando a posição da prioridade do credobatismo, era necessário que eles estudassem novamente a perspectiva pactual, mas agora em moldes credobatistas. Esse é o nascimento do pactualismo batista. Eles estudaram a doutrina do pacto e a doutrina do credobatismo, apararam as arestas, e foram observando a harmonia. Localizaram as pontes, foram observando os textos bíblicos e analisando cada passagem cuidadosamente. Em sua teologia do pacto, os batistas particulares foram exegetas magistrais. Sempre fiéis ao texto bíblico e observando atentamente as sombras e os tipos, promessas e cumprimento, começaram a desenvolver a sistematização de uma teologia da aliança credobatista.

Aqui temos uma das bases mais formidáveis dos batistas. A teologia pactual batista vai diferenciar os batistas dos vários grupos reformados pedobatistas. Os anabatistas, por exemplo, não tinham uma teologia da aliança no seu leque de doutrinas. Por outro lado, alguns batistas gerais chegaram a esboçar uma perspectiva aliancista, mas sempre sob um modelo inconsistente pedobatista (apesar de não serem pedobatistas). Quando os batistas particulares do século 17 começaram a fazer o cruzamento da teologia do batismo somente de crentes, com a teologia do pacto, notaram o conflito. É incrível como hoje em dia ainda encontramos muitos batistas reformados defendendo a teologia pactual de Westminster. Havia uma problemática com aquele modelo de teologia pactual pedobatista; os primeiros batistas passaram a estudar e analisar (fazer teologia) a doutrina da aliança e a doutrina do credobatismo.

Na obra de Pascal Denaut, Os Distintivos da Teologia Pactual Batista (O Estandarte de Cristo), nas páginas iniciais (p. 46), os primórdios do pactualismo batista são mencionados. Citando John Spilsbery, o primeiro pastor batista particular, diz: “um ano antes da emissão desse documento”, fazendo referência à Confissão de Fé de 1644, portanto, em 1643, “Spilsbery publicou um tratado sobre o batismo intitulado Um Tratado Acerca da Legitimidade dos Sujeitos do Batismo”. No livro mencionado por Denault, John Spilsbery faz uma defesa de quem são os sujeitos apropriados para o batismo. Ou seja, ele vai afirmar que os bebês não são sujeitos apropriados para serem batizados, e que os tais sujeitos apropriados são apenas os adultos que creem Jesus Cristo. Apesar da afirmação ser óbvia para um batista, Spilsbery chega a essa conclusão apoiando-se numa argumentação mais profunda e estruturante, com bases pactuais.

 O livro de Spilsbery foi publicado em 1643 (menos de 5 anos depois da fundação da primeira igreja batista particular) com a finalidade de provar a tese credobatista e reprovar o pedobatismo. Denault prossegue: “ele apresenta um entendimento da teologia do pacto que é radicalmente diferente daquele dos seus contemporâneos pedobatistas”. Denault observa em seguida que o tratado de Spilsbery é valiosíssimo para o estudo do pactualismo batista:

É de suma importância que um dos mais antigos tratados dos batistas particulares que defende o credobatismo o faça com base na teologia do pacto. Isso mostra que a identidade batista manteve desde o princípio um federalismo distinto, e que o batismo de crentes é resultado de um entendimento diferente das alianças bíblicas.

A observação de Denault é essencial para localizarmos as raízes do pactualismo batista. O livro foi publicado em 1643, mas é óbvio que os estudos pactuais de John Spilsbery começaram bem antes deste ano. Em 1638, como dito antes, eles ainda estavam sob uma teologia pactual pedobatista (mesmo não professando o pedobatismo). Contudo, logo perceberam que havia um conflito teológico e começaram a examinar a teologia credobatista à luz da teologia da aliança. E começaram a ver os choques do aliancismo pedobatista com o credobatismo.

 Note que para os primeiros batistas, segundo Denault, a teologia da aliança é o fundamento do credobatismo. A janela de localização do pactualismo batista, portanto, está entre 1638 e algum ponto antes de 1643. Ou seja, da fundação da igreja à publicação do livro de Spilsbery. Menos de cinco anos se passaram, e neste breve período de tempo (período transicional), os batistas desenvolvem a sua teologia pactual. Na verdade, a sua base pactual foi completamente reestruturada do pedobatismo para o credobatismo.

É interessante observar que esses homens (John Spilsbery e seus companheiros teólogos batistas naqueles dias) conseguiram de maneira sólida provar o credobatismo à luz da teologia da aliança. Isso desmantelou a teologia pedobatista do pacto. Eu sei que os pedobatistas contemporâneos não ficam muito felizes com essas afirmações, mas os debates do século 17 são uma prova contundente disso. No século 17 houve vários debates, alguns famosos e outros que nem chegaram a acontecer por causa da desistência dos debatedores pedobatistas. Naquela época, os batistas eram acusados de tudo o que se possa imaginar, isso porque seus adversários não conseguiam responder a argumentação deles sobre o credobatismo, que era baseado na teologia da aliança.

A origem da teologia batista do pacto está localizada, portanto, entre 1638 e antes de 1643. Em 1643 ela já está publicada em livro; em 1644 ela é afirmada em bases confessionais. Por isso, uma data anterior é obrigatoriamente necessária para estabelecer a teologia pactual batista. Provavelmente logo após 1638 o tema tenha sido estudado ou até mesmo antes, em sua forma incipiente, quando ainda estavam na igreja JLJ. É interessante que a origem do pactualismo batista se dá a partir do exame do credobatismo com a teologia da aliança pedobatista. Se a teologia pactual batista começou bem cedo, antes de 1638, ela pode ter sido responsável pelos debates internos que estavam surgindo na igreja em relação ao credobatismo. Certamente teólogos experientes, como Henry Jessey, fizeram a defesa do pedobatismo em bases pactuais. Os pré-batistas ouviram e rejeitaram as bases exegéticas pedobatistas. Isto é, eles sabiam (ou estavam começando a descobrir) que o credobatismo tinha melhores bases pactuais.

Percebendo o problema e estando convencidos pela Escritura quanto a veracidade do credobatismo e de uma teologia da aliança e, notando a fragilidade no pactualismo pedobatista, sistematizaram a doutrina do pacto e encontraram o elo entre o credobatismo e o aliancismo. Os primeiros batistas estudaram a fundo essa questão, fato que precisa ser destacado. Ninguém mais do que os batistas do século 17 tinha mais interesse e necessidade de examinar a teologia pactual. Mudar a perspectiva pactual (do pedobatismo para o credobatismo) acarretaria mudanças radicais no entendimento de toda a Escritura. Depois de estabelecido o pactualismo credobatista, sua promoção por meio da pregação, debates e livros serviu para torna-lo conhecido na Inglaterra. Além disso, depois do livro publicado por Spilsbery, outras obras foram surgindo, e o aliancismo batista foi sendo mais robustecido.

Marcus Paixão é pastor da Igreja Batista Bom Samaritano, em Teresina (PI). É fundador do Curso de História e Teologia Batista (CHTB); mestre em teologia pastoral pelo Seminário Servo de Cristo (SP) e Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico do Nordeste - STNe (PI). Formado em História na Universidade Estadual do Piauí - UESPI. É escritor e autor de livros nas áreas de história e teologia.