Mobilização Missionária: o clamor de William Carey
William Carey
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Em sua pequena oficina, Carey pendurou um mapa-múndi feito que ele fizera com as próprias mãos. Neste mapa, ele incluiu todas as informações disponíveis: população, flora, fauna, características do povo, etc. Enquanto trabalhava, contemplava o mapa, orava, sonhava e agia! Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus em sua vida. Quando quis introduzir o assunto de missões na associação local de pastores, Carey teria sido repreendido pelo reverenciado presidente John Collett Ryland (1723-1792), pastor batista em Northampton, o qual teria rebatido seu desejo de enviar missionários para terras remotas. Mas Carey continuou a sua propaganda em prol das missões estrangeiras, e tomando Isaías 54.2 como texto, pregava sobre o tema: “Esperai grandes coisas de Deus; praticai proezas para Deus.”
O resultado foi que um grupo de doze pastores batistas, reunidos na casa de Sra. Beeby Wallis, formaram a Baptist Missionary Society (BMS, Sociedade Missionária Batista), no dia 2 de outubro de 1792. Originalmente, o nome da organização era Particular Baptist Society for the Propagation of the Gospel Amongst the Heathen (Sociedade Batista Particular para a Propagação do Evangelho entre os Pagãos). Carey se ofereceu para ser o primeiro missionário. Através do testemunho do Dr. John Thomas (1757-1800), um missionário e médico que trabalhou por vários anos em Bengali, na Índia, William Carey recebeu confirmação de sua chamada no dia 10 de janeiro de 1793. Andrew Füller (1754-1815), pastor batista em Kettering, tornou-se o principal teólogo do movimento missionário, aliando a profunda teologia da escola calvinista de Jonathan Edwards (1703-1758) com um fervoroso zelo missionário e uma ação pastoral prática e piedosa. Homens como os pastores batistas Samuel Pearce (1766-1799) e John Sutcliff (1752-1814), assim como John Newton (1725-1807), o conhecido clérigo anglicano e escritor de hinos, foram grandes encorajadores da obra missionária que ele se propôs a realizar.
 
O clamor de Carey, nas páginas a seguir, convocou os evangélicos batistas de seus dias para uma coerência eclesiológica. É importante enfatizar, neste ponto, a singularidade e biblicidade da eclesiologia batista. Como sabemos, nem todos os ortodoxos são evangélicos; nem todos os evangélicos são reformados; nem todos os reformados são batistas… Os batistas têm historicamente chamado para a crucialidade de uma membresia regenerada, pactuada, por oposição ao conceito de membresia por nascimento (em lugar ou família) ou hereditariedade. Este entendimento estava na base de seu conceito de batismo, a saber, de que apenas os regenerados que confessam sua fé devem ser batizados. Este modo de crer tem sido historicamente apelidado de “credobatismo” (por oposição ao “pedobatismo”), porém os batistas têm insistido que isto é, em rigor, o único batismo ensinado e praticado por Cristo e os apóstolos. Estes dois entendimentos, assumidos em suas implicações, conduziram ao entendimento do governo congregacional, com forte ênfase na competência das renunciando para sempre a obra de suas próprias mãos.

Este núcleo eclesiológico precisou encontrar coerência na defesa que os batistas faziam da separação entre Igreja e Estado. “Somente Deus é Senhor da consciência, e Ele a liberou das doutrinas e mandamentos de homens que entrem em contradição com a Palavra ou que não estejam contidos nela”, confessaram os batistas ingleses em 1689. Reúna todos estes distintivos e você concluirá que falta um elo na referida corrente: O único meio, ensinado por Cristo e os apóstolos, para o crescimento da igreja, é um abnegado compromisso com a Grande Comissão entregue por Jesus Cristo à sua igreja.

Ficha Técnica
Título Mobilização Missionária: o clamor de William Carey
Autor William Carey
Editora Pro Nobis Editora
Páginas 121
Formato 21x14x1cm
Peso 251
Acabamento Brochura
ISBN 978-65-990962-1-1
Categoria(s) Evangelismo
Edição 1ª edição

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